Minas abre seleção para contratar 500 cargos de chefia com salários de até R$ 20 mil

A grande novidade é que qualquer pessoa pode participar da seleção

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O Governo de Minas vai abrir, na próxima segunda-feira (11), o processo seletivo para preencher aproximadamente 500 cargos de chefia, direção e superintendência. As vagas, que têm remuneração que variam de R$ 7 mil a R$ 20 mil, são para as secretarias e órgãos da istração direta e indireta do Estado.

A grande novidade é que qualquer pessoa pode participar da seleção, não sendo aos funcionários públicos. As exceções ficam por conta de algumas posições, como as Superintendências Regionais de Ensino, que devem ser preenchidas necessariamente por servidores públicos efetivos – ativos ou inativos das carreiras públicas da Educação.

Para candidatar-se aos cargos será preciso apenas preencher os pré-requisitos e as competências exigidas em cada função. Segundo o Estado, serão abertas cerca de 300 vagas na istração direta e outras 200 na istração indireta. Além desses cargos, e após a aprovação da reforma istrativa, a quantidade de vagas pode aumentar e ultraar os 700.

“Transforma Minas”

Para recrutar os novos profissionais, o Estado lançou o programa “Transforma Minas”. Pelo site www.transformaminas.mg.gov.br, que vai entrar no ar somente na segunda-feira, o interessado terá informações sobre os cargos, vagas, remuneração e carga horária.

As etapas de seleção vão variar de acordo com cada vaga, podendo envolver, além da análise curricular, entrevista por competências, entrevista com especialistas, teste de perfil, dentre outras. Em coletiva nesta sexta-feira (8), quando anunciou o programa, o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Otto Levy, frisou que não serão abertos novos cargos “e, consequentemente, não trará novas despesas ao Estado”.

Meritocracia

O secretário declarou, ainda, que o “Transforma Minas” dará continuidade ao processo que se iniciou com a seleção dos secretários. “A gente pretende selecionar lideranças em grande escala para o governo. Não estamos falando de uma ou duas posições, mas de um número significativo de posições que consigam fazer a diferença na istração do Estado. Nosso objeto é escolher as melhores pessoas para aprimorar a gestão do Estado e, cada vez mais, profissionalizá-la, criando critérios objetivos de meritocracia”, afirmou Levy.

Em nota, o governador Romeu Zema (Novo) reforçou que pretende escolher os melhores profissionais para os postos de liderança e gerência no governo. “Vamos dar mais transparência às decisões e desenvolver um modelo diferente de gestão pública, baseado nos resultados e na contínua prestação de contas à sociedade”, afirma.

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